Destino ecológico para o óleo de cozinha
Cada vez que o óleo de cozinha é despejado na pia, ele fica incrustado nas tubulações causando entupimentos, vazamentos e aumentando a taxa de esgoto cobrada pela Sabesp. Mas essas não são as piores consequências do descarte indevido do produto: para cada 1 litro de óleo despejado, 1 milhão de litros de água é contaminado. É uma atitude insensata, se for levado em consideração que, atualmente, 35% da população mundial tem uma reserva de água potável baixa ou extremamente baixa e, em 2025, esse percentual subirá para 75%.
É pela preocupação com esses dados que o Instituto Biosantos desenvolve um trabalho de conscientização ambiental e coleta de óleo nas residências.
Ele disponibiliza uma bomba para armazenagem de óleo em edifícios e comércios, cujo conteúdo é recolhido uma vez por mês. Quem não mora em condomínio pode procurar um dos ecopontos cadastrados, entidades que recebem o óleo dos moradores do bairro e, como retribuição, têm um projeto adotado pelo Instituto.
Em 6 meses, o Biosantos já tem 1.000 condomínios e 200 comércios cadastrados, distribuídos entre os municípios de Santos, São Vicente, Guarujá, Cubatão e Praia Grande. Ao todo, já coletaram 20 mil litros de óleo. Mas o diretor de projetos do Instituto, Roberto Coutinho (foto), acha que ainda é pouco. "Atualmente, cada pessoa gera meio litro de óleo por mês. E só a cidade de Santos tem 500 mil habitantes", explica. Fazendo as contas, são 250 mil litros de óleo de cozinha gerados em um mês.
Quanto ao destino dado ao material coletado, Coutinho conta que há quem forneça o óleo para criadores que o usarão na engorda de frango e outros animais. Já o Biosantos destina o produto a recicladoras, que o transformarão em biodiesel, preservando o meio ambiente duas vezes: ao evitar que o óleo contamine a água e ao transformá-lo em combustível ecológico.
O Instituto Biosantos também ministra palestras em escolas e promove campanhas para incentivar os moradores dos prédios que já participam do programa a levar seu óleo até a bomba de coleta.
Mais informações no site www.institutobiosantos.com.br.
É pela preocupação com esses dados que o Instituto Biosantos desenvolve um trabalho de conscientização ambiental e coleta de óleo nas residências.
Ele disponibiliza uma bomba para armazenagem de óleo em edifícios e comércios, cujo conteúdo é recolhido uma vez por mês. Quem não mora em condomínio pode procurar um dos ecopontos cadastrados, entidades que recebem o óleo dos moradores do bairro e, como retribuição, têm um projeto adotado pelo Instituto.
Em 6 meses, o Biosantos já tem 1.000 condomínios e 200 comércios cadastrados, distribuídos entre os municípios de Santos, São Vicente, Guarujá, Cubatão e Praia Grande. Ao todo, já coletaram 20 mil litros de óleo. Mas o diretor de projetos do Instituto, Roberto Coutinho (foto), acha que ainda é pouco. "Atualmente, cada pessoa gera meio litro de óleo por mês. E só a cidade de Santos tem 500 mil habitantes", explica. Fazendo as contas, são 250 mil litros de óleo de cozinha gerados em um mês.
Quanto ao destino dado ao material coletado, Coutinho conta que há quem forneça o óleo para criadores que o usarão na engorda de frango e outros animais. Já o Biosantos destina o produto a recicladoras, que o transformarão em biodiesel, preservando o meio ambiente duas vezes: ao evitar que o óleo contamine a água e ao transformá-lo em combustível ecológico.
O Instituto Biosantos também ministra palestras em escolas e promove campanhas para incentivar os moradores dos prédios que já participam do programa a levar seu óleo até a bomba de coleta.
Mais informações no site www.institutobiosantos.com.br.
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