quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Coxinha sem Glúten


ingredientes

Recheio

  • 400g frango (peito, coxa e sobrecoxa)
  • 2 litros de água para cozinhar
  • 1 dente de alho socado para cozinhar o frango
  • Sal a gosto
  • Óleo e azeite a gosto (para refogar)
  • 1 cebola picada
  • 1 tomate sem pele e sem sementes
  • 1 tablete ou saquinho de tempero pronto
  • 1 colher (sopa) de salsa picada

Massa

  • 1 litro do caldo de frango
  • 1 colher (sopa) cheia de margarina ou gordura vegetal
  • Sal e alho amassado a gosto
  • 1 colher (sopa) de salsa picada
  • 1/2 kg de batatas cozidas e amassadas
  • 450g de creme de arroz
  • 1 tablete ou saquinho de tempero pronto
  • Fubá o suficiente para empanar

modo de preparo

Recheio

Cozinhe o frango, sem a pele na água com o alho e o sal. Deixe esfriar e desfie no processador usando a tecla pulsar. Reserve 1 litro do caldo de frango para a massa. Numa panela com o óleo e o azeite, refogue a cebola, os tomates, o alho amassado com o sal e o tempero pronto. Desligue o fogo, coloque a salsa picada e mexa.

Massa

Numa panela, coloque o caldo de frango reservado, a margarina (ou gordura vegetal), o tempero pronto, o alho com sal, a salsa, as batatas amassadas e deixe ferver. Acrescente o creme de arroz aos poucos, mexendo sempre até desgrudar da panela. Coloque numa vasilha deixe esfriar um pouco. Sove a massa.

Preparo das coxinhas

Abra a massa na palma da mão fazendo um circulo. Coloque um pouco do recheio no centro da massa, feche e modele na forma de coxinha. Depois de prontas, molhe levemente as coxinhas na água, passe pelo fubá e frite em óleo bem quente, até que o fubá fique levemente amarelo.
Rendimento: Mais ou menos 80 unidades tamanho coquetel

fonte: http://tvg.globo.com/receitas/maisvoce/coxinha-sem-gluten-4d5060d452e0b252bc0004a6

Romã é aliada em potencial na prevenção do mal de Alzheimer.


 
Publicado em 4/fevereiro/2013.
Lucas Jacinto, da Assessoria de Comunicação da Esalq.

"Na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, uma pesquisa com resíduos de romã constatou sua potencialidade como aliado na prevenção da doença de Alzheimer. O trabalho foi realizado pela pesquisadora Maressa Caldeira Morzelle, do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição (LAN), sob a orientação da professora Jocelem Mastrodi Salgado.Inúmeros estudos indicam que, entre pessoas que consomem frutas e verduras regularmente, é raro o diagnóstico de doenças degenerativas decorrentes da idade avançada. “Isso se deve ao fato de que a quantidade de antioxidante presente nesses alimentos é elevada”, comenta a autora do estudo.
De acordo com a pesquisa, em se tratando da romã, apenas na casca da fruta é possível encontrar mais antioxidante do que em seu suco e sua polpa. Os antioxidantes são essenciais para a prevenção contra os radicais livres que matam as células do nosso corpo, o que acarreta em doenças degenerativas em geral.
Sabendo disso, Maressa buscou alternativas que pudessem concentrar todo o extrato da casca em pó, para ser diluído como suco, ou adicionado a sucos de outros sabores, levando em consideração os desafios do processamento e armazenagem, e o fato de que a adição do composto bioativo não poderia afetar as propriedades sensoriais do produto final.
Ação antioxidante
A conclusão do trabalho foi bastante satisfatória em relação ao desempenho do extrato de casca de romã elaborados com etanol e água, que não teve sua atividade anticolinesterásica (inibição de enzimas associadas ao Alzheimer) e sua capacidade antioxidante afetada por esta forma de armazenamento. Observou-se também, resultados positivos em relação ao preparado em pó para refresco, que não teve suas características sensoriais alteradas.
“Desta forma, verifica-se o potencial para a indústria no emprego das microcápsulas a base do extrato casca de romã como um ingrediente a ser incorporado na dieta, sendo um aliado na prevenção da doença de Alzheimer”, conclui a pesquisadora.
O mau de Alzheimer, doença degenerativa e atualmente incurável, atinge na maioria dos casos, idosos com idade entre 60 e 70 anos. No Brasil cerca de 900 mil pessoas já foram diagnosticadas com a doença."

Fonte:
http://www.usp.br/agen/?p=126852

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Dermatite Herpetiforme (DH)


O que é?
Também chamada de Doença de Duhring-Brocq, é uma doença rara de caráter crônico, associada à Enteropatia Sensível ao Glúten.

A lesão característica consiste em lesões pruriginosas papulovesiculosas (lesões avermelhadas, com algum relevo, com formação de pequenas bolhas) – com tendência a agrupar-se, tomando o aspecto herpetiforme. Tem predileção por áreas extensoras dos antebraços, joelhos, cotovelos, couro cabeludo, nuca, nádegas, região interescapular e sacra, caracteristicamente com apresentação simétrica. Em geral o início é insidioso e pode processar-se por prurido (coceira) e sensação de queimação, que podem preceder até 8-12 horas a manifestações objetivas. Além do prurido intenso, eventualmente podem ocorrer sensação de queimação e "ferroadas". Raramente, as lesões são totalmente assintomáticas. Lesões orais não são freqüentes, e regiões palmares e plantares geralmente são poupadas.
Lesões papulosas e urticariformes ocorrem menos freqüentemente.
A DH ocorre geralmente entre 20 e 55 anos, mas pode se manifestar em qualquer idade.
Homens são mais afetados do que mulheres.
       
Fotos de lesões no pescoço (foto 1), no joelho (foto 2), e nas nádegas (foto 3)
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico é feito com base no quadro clínico, confirmado por biópsia e imunofluorescência direta, que devem ser realizadas em pele próxima às lesões.

Existem doenças associadas?
Os pacientes com DH apresentam Gastroenteropatia Sensível ao Glúten, a qual freqüentemente é assintomática.
- Menos de 10% dos paciente têm distensão abdominaldiarréia ou mal-absorção sintomática.
- Esteatorréia leve ou outros sintomas leves de mal-absorção, como absorção alterada de D-xilose, deficiência de ferro ou folato, podem ser demonstrados em 20-30% dos pacientes com DH.
- Pacientes com DH e sem doença gastrointestinal aparente, podem ser induzidos a apresentá-la pelo aumento da ingesta de Glúten – o que freqüentemente é chamado de Gastroenteropatia Sensível ao Glúten latente.
A associação da Gastroenteropatia Sensível ao Glúten na patogênese da DH é confirmada pelo fato de DH ser reativada ao se reiniciar dieta com glúten.

Doenças associadas à DH
Autoimunes: Dermatimiosite, Diabetes Mellitus Insulino-dependentes, Miastenia Gravis, artrite reumatóide, Síndrome Sjögren, Lupus Eritematoso Sistêmico, disfunções tireoidianas.
Gastrointestinais: Enteropatia Sensível ao Glúten, Atrofia Gástrica, Hipocloridria Gástrica, Anemia Perniciosa.
Neoplásicas: Linfoma Gastro-intestinal, Linfoma Não-Hodgkin.

Qual a evolução da Doença?
É uma doença de caráter crônico, que evolui com fases de exacerbações e remissões. Freqüentemente é autolimitada (resolução das lesões em torno de 10 anos de doença).
Infecções ou estresse emocional podem desencadear lesões.
Antiinflamatórios não esteróides podem exacerbar a erupção.
Uma dieta livre de glúten irá manter a DH em remissão, bem como proteger do surgimento de alterações malignas (linfomas), que podem ocorrer associada à DH.
Curiosamente, pacientes com DH tem um aumento na expectativa de vida, devido à redução de doença cardíaca isquêmica, independente da dieta adotada (normal ou livre de glúten).
Existe tratamento?
O tratamento do quadro agudo consiste no uso de Dapsona (sulfona), sendo que a dieta livre de glúten é o tratamento de escolha a longo prazo, melhorando a enteropatia e permitindo a descontinuação do uso de medicamentos. O tratamento medicamentoso não traz nenhum efeito positivo sobre as alterações intestinais.
A dieta livre de glúten é o único meio de eliminar a doença, não apenas na pele como também na mucosa gastrointestinal, sendo que a melhor resposta ao tratamento será observada com a restrição absoluta ao glúten.

Dra. Cristina Sperhacke Bianchessi - Dermatologista
fonte: http://www.acelbra-rs.org.br/textos/doencas_relacionada.html