A hepatite é uma inflamação aguda e crônica do fígado. De fato, é muito importante falar desta doença, pois ela é bastante comum e ocorre devido a diversos fatores. Ela pode ser de origem viral (hepatite A, B, C, D e E),tóxica e medicamentosa,alcoólica, bacteriana ou parasitária.
A doença geralmente é aguda, mas pode evoluir e tornar se crônica se durar mais de seis meses.
Os sintomas de uma hepatite variam segundo a sua origem, porém determinados sinais, tais como a icterícia (amarelão), urinas escurecidas, fezes esbranquiçadas, náuseas, ou fígado sensível ao toque, são comuns a todos os tipos de hepatite.
O modo de transmissão de uma hepatite depende também da origem desta, por isso, esse fenômeno será explicado no detalhe na seção causas da hepatite.
A doença pode ser aguda e evoluir espontaneamente de forma favorável na maioria dos casos, sem deixar nenhuma seqüela. No entanto, uma hepatite mal cuidada pode evoluir e se tornar crônica, uma cirrose, ou até mesmo um câncer.
Tipos de hepatite
A hepatite A é causada pelo vírus A. Sua contaminação ocorre principalmente pela via digestiva, por alimentos e água contaminados por matérias fecais, assim como pelo consumo de frutos do mar. A hepatite A raramente é transmitida sexualmente ou parenteralmente (da mãe para o feto). O tempo de incubação varia de 15 a 45 dias. A hepatite A é a forma mais anódina, pois é a única que dificilmente evolui para a cronicidade. Contudo, em alguns casos, em pacientes idosos, ela pode se revelar mortal. Esta hepatite também é conhecida como a “hepatite do viajante”, pois são geralmente os turistas que a contraem principalmente em países do Sul ou do Leste.
- A hepatite B é causada pelo vírus B, transmitido através do sangue (transfusão de sangue contaminado ou uso de seringas contaminadas, em toxicodependentes, objetos cortantes, como alicates de cutículas entre outros) ou fluidos corpóreos (exsudados de feridas, sêmen, secreção cervical (colo uterino), vaginal e saliva de pessoas portadoras do vírus), sendo que a maior concentração do vírus é encontrada no sangue e a menor na saliva. O tempo de incubação varia de 30 a 180 dias. Esta hepatite pode se tornar crônica e se transformar em cirrose ou câncer.
- A hepatite C é causada pelo vírus C, transmitido pela via sangüínea (transfusões, hemofílicos, toxicômanos, pacientes que realizam hemodiálise, relação sexual ou pela via placentária, este último mais raro). A incubação varia de 30 a 100 dias.
- A hepatite D é causada pelo vírus D, transmitido pela via sangüínea ou sexual. A presença do vírus da hepatite B é necessária para que a hepatite D possa se desenvolver. Pode se tratar de uma co-infecção (a pessoa é infectada simultaneamente pelo vírus B e pelo vírus D) ou de uma superinfecção (a pessoa já é portadora do vírus B e acaba sendo infectada pelo vírus D). A incubação varia de 45 a 180 dias. Este tipo de hepatite atinge de maneira quase que exclusiva os toxicômanos. Em 80% dos casos, a hepatite D se torna crônica e evolui rapidamente para a cirrose.
- A hepatite E é causada pelo vírus E, transmitido pela via oral-fecal. Ela é frequentemente aguda e benigna, sem forma crônica. No entanto a mortalidade é a maior nas mulheres grávidas, onde ela atinge 20%.
> As hepatites tóxicas ou medicamentosas são as induzidas pela ingestão de certas substâncias medicamentosas ou não. Estas podem provocar uma séria destruição do fígado. É o caso da amanita falloide (fungo venenoso). Isso pode ocorrer no caso de determinados medicamentos hepatotóxicos, como o paracetamol, que deve ser consumido com moderação e conforme a posologia prescrita.
> A hepatite aguda alcoólica é um tipo de hepatite tóxica induzida pelo alcoolismo. Ela encadeia uma cirrose e a destruição massiva do fígado.
> A hepatite aguda bacteriana ou parasitaria pode surgir a partir de determinadas doenças, como a tuberculose, a brucelose, a leptospirose, ou a bilharziose. Certos germes oportunistas podem provocar uma hepatite aguda bacteriana em aidéticos, pois estes já são imunodeprimidos.
> As hepatites crônicas. De forma geral, sua causa é similar à da hepatite aguda. Ela pode ocorrer por causa de vírus (sobretudo a hepatite B e C), mas também por causa de medicamentos. Notamos a existência de uma hepatite crônica dita auto-imune, principalmente em mulheres jovens. Nestes casos, ocorre uma produção de anticorpos, dirigidas contra o fígado.
fonte: http://www.criasaude.com.br/N1918/doencas/hepatite
ALIMENTOS RECOMENDADOS NAS HEPATITES: | ||||||
-Óleos de sementes de primeira pressão em frio. Excelentes para a saúde quando ingeridos sem abusar. O melhor é consumir diariamente azeite de oliva, rico em ácido oléico capaz de manter o equilíbrio entre as gorduras saturadas e insaturadas. - Acerola. É a fruta mais rica em vitamina C e, além disso, contém flavonoides (hesperidina e rutina). Melhora a função imunitaria e a produção de interferon. - Alhos e cebolas. O alho é um antibiótico natural. É ativo frente a numerosas bactérias, vírus, fungos e parasitas além de ser rico em vitaminas e sais minerais. O alho alho-porro possui também ação antibiótica. A cebola é similar ao alho e rica em flavonoides, enzimas e sais minerais. - Alcachofra e cardo. Seu conteúdo no Silimarina e cinarina melhora a função hepática e desintoxica o fígado. - Alfafa. Rica em oligoelementos e minerais que favorecem a síntese de anticorpos. - Cerejas, morangos e groselhas. Contêm importantes antioxidantes e melhoram a circulação a nível portal no fígado. - Agrião. Ajuda na recuperação e o bom funcionamento hepático. - Cereais integrais. Hidratos de carbono complexos que contribuem com vitaminas do grupo B necessárias para o bom funcionamento hepático. - Chucrute. Favorece o metabolismo hepático. -Ameixa. É pobre em sódio, gorduras e proteínas pelo que é adequada nos casos de doenças hepáticas. - Cúrcuma. A curcumina é um pigmento amarelo com efeitos protetores para o fígado similares a Silimarina e a cinarina do cardo Mariano e a alcachofra. - Dente de leão. Tal qual a alcachofra e o cardo é um dos indicados na alimentação do doente hepático. É um grande desintoxicante e depurativo do fígado. - Framboesa. Facilita a eliminação das substâncias que produzem as infecções. - Geléia real. Exerce uma ação lhe revitalizem e tonificante da função imunitaria. - Kiwi. Inmunoestimulante por seu conteúdo em oligoelementos, minerais e vitamina C. - Lecitina de Soja. Contém colina, uma vitamina necessária para o metabolismo hepático. - Legumes e verduras com folhas verdes. Contribuem com ácido fólico que ajudam à recuperação dos hepatócitos. - Levedura de cerveja. Fonte importante de vitaminas do grupo B, selênio, zinco, inositol e colina. - Limão. É um alimento inmunoestimulante de grande utilidade em todo tipo de infecções. - Litchia. É muito útil por sua ação inmunoestimulante. - Maçã. Descongestionante do fígado. - Melão. É hidratante e remineralizante. Favorece a reposição da água e das sai minerais, que se perdem nos casos de doenças infecciosas. - Mel. Contém frutose que facilita a formação de glucógeno e melhora o funcionamento hepático. - Nêsperas. Descongestionante hepático capaz de melhorar a hepatomegalia. - Rabanete. É rico em compostos sulfurosos entre os que se destaca a rafanina, de grande poder antibiótico, antiviral e inmunoestimulante, sobre tudo a nível hepático. - Sesamo. Contém vitaminas do grupo B que facilitam o bom funcionamento e a regeneração das células hepáticas. - Cogumelos: shii-take, may-take, etc. Estimulantes da produção de interferon. - Tapioca. É a farinha de mandioca que contribui com hidratos de carbono de fácil assimilação sem conter gorduras o que facilita a função hepática. - Tomate. Ricos em carotenóides antioxidantes e em minerais de ação inmunoestimulante. - Uva. Contribuem com açúcares naturais e vitaminas antioxidantes ativando a função desintoxicadora. Estimula também a produção de bílis o que descongestiona o fígado e facilita a circulação de sangue por seu interior. Facilita o retorno do sangue do aparelho digestivo ao fígado com o qual diminui a hipertensão portal. ALIMENTOS PREJUDICIAIS PARA OS DOENTES HEPÁTICOS: - Alimentos fritos. Não são recomendáveis por sua riqueza em gorduras que se oxidam pelo calor da fritura. - Alimentos refinados. Debilitam as defesas orgânicas ao nos privar de nutrientes importantes. O mas conhecido é o açúcar refinado. - Alimentos tiramino-liberadores. Compreende os queijos e carnes preparadas, os frios, os alimentos defumados, o vinho branco e o chocolate. - Açúcares. Todos eles, em excesso, conseguem diminuir a resposta imunitaria frente às infecções. - Bebidas alcoólicas. Resultam altamente prejudiciais para o fígado. A abstinência deve ser total. A ingestão de bebidas alcoólicas agrava a icterícia. - Carne e embutidos. Não são recomendados porque contêm gorduras saturadas, sal e proteínas em abundância. - Chocolate. Contém açúcares e gorduras em abundância pelo que está contra-indicado. - Leite e derivados. Sobre tudo quando a leite e os derivados são integrais, os quais exigem do fígado um esforço extra que não e recomendado quando existem alterações hepáticas. Dar preferência a leite desnatado. - Manteiga, fígado de animais e laticinios gordurosos. A vitamina A que contêm estes mantimentos poderia acumular-se no caso de padecer alguma hepatopatía e aumentar a inflamação do fígado. - Creme de leite. Contém uma grande quantidade de gordura pelo que sua digestão implica um esforço adicional para o fígado. - Sal. Favorece a ascite pelo que deve limitar-se seu consumo ou evitar-se totalmente.
- Complexo B. Suas vitaminas são indispensáveis para a manutenção do fígado em bom estado de funcionamento. - Vitamina B12. Sua deficiência dificulta a capacidade do sistema imune, sem esquecer que também é necessária para sintetizar distintas enzimas, colina e material genético. - Ácido fólico. Favorece a atividade hepática. - Selênio. É deficiente quando existe qualquer alteração hepática mas além disso tem uma importante atividade sobre a função imune já que estimula a atividade dos leucócitos. A Castanha do Pará é a melhor fonte de Selênio. - Fatores lipotrópicos. Evitam a infiltração de gordura do fígado e favorecem sua função. A metionina é convertida em cisteína e esta em glutation, péptido de grande importância na defesa contra numerosos agentes tóxicos. O glutation se combina diretamente com as substâncias tóxicas, forma compostos solúveis em água e se produz mais facilmente sua excreção a nível renal. - Ácido lipóico. É um potente antioxidante, protege o fígado dos danos causados pela acumulação de toxinas e, atua como potente desentoxicante. - N-Acetil cisterna. É um potente protetor hepático com capacidade para neutralizar diferentes compostos tóxicos. - Vitamina C. Tem um importante papel por sua atividade frente aos poluentes; além disso é fundamental seu papel na atividade do sistema imunologico. Protege ao ácido fólico da oxidação. Tem uma conhecida atividade antiviral aumentando a atividade linfocitaria e incrementando os níveis de interferon natural.
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